Caneta, papel e seu entorpecente favorito
Perigoso, paliativo, perfeito para a fuga...
Ela está entre tantos outros
No local que considera mais seguro
Foge da realidade
Ignora a ironia
De tentar fugir de si mesma
Ela só quer sobreviver
Escreve para não enlouquecer
Deixa ela
Deixa ela se deixar
Ela vai se encontrar
Morrer seria fácil demais
O destino de simples mortais
O comum, o clássico
Ser transformada em estatística
nos jornais...
Ela vai sobreviver
Mais uma vez
Ninguém duvida
Qualquer hora dessas
Ela vai renascer...
(Escrito em fevereiro de 2009)
Foto de Milli Fernandes
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